Expressão.
Diversidade. Troca. Esse é o FAN 2013, e é por isso que o Ojá – em português: mercado,
feira – é uma maneira interessante de perceber o festival. A partir da reunião
de inúmeros produtos, que passam por artesanato, esculturas, biojoias, roupas
etc., o público poderá entrar em contato direto com a cultura africana ou, ao
menos, de matriz africana.
O
nome Ojá pode significar tanto aquele torso, muito usado na cabeça pelas baianas
ou pelos frequentadores dos terreiros, como exatamente o local da troca de
mercadorias, da barganha, da negociação entre artistas e o público.
A
ideia é que possamos comprar pinturas vindas diretamente da África, porém, com
a oportunidade de conversar e negociar com um vendedor nigeriano, por exemplo,
que carrega fortemente a cultura e as memórias de sua origem, ainda que tenha
se firmado no Brasil. Outra oportunidade é conhecer a gastronomia senegalesa,
em que o preparo dos pratos é realizado com todo cuidado, a fim de serem
compartilhados com quem chega para trocar.
Assim,
o Ojá é o espaço onde nossos sentidos serão estimulados ao máximo. Lá, a visão
pode se encantar com as obras, o olfato com as especiarias, o tato com as
texturas das mercadorias, a audição com as negociações e conversas, o paladar
com o cardápio especial. Aqui é lugar de conhecer, trocar, compartilhar, chegar
e voltar.
(post escrito a partir
de um papo delicioso com Carlandréa, coordenadora do Ojá, do FAN 2013)
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